Foram mais de 600 candidatos e pelo menos quatro testes que avaliavam habilidades de interpretação, canto, dança e química com os parceiros de cena. Melanie Fronckowiak, Chay Suede, Sophia Abrahão, Micael Borges, Lua Blanco e Arthur Aguiar passaram por tudo isso antes de serem escolhidos como protagonistas da versão brasileira de “Rebelde”, adaptada por Margareth Boury e com estreia prevista para março na Record. Pensa que é fácil ser candidato a ídolo adolescente?
— Foram os três meses mais angustiantes da minha vida — conta Sophia, que trabalhou em “Malhação” e na série “Bicicleta e melancia”, do Multishow, também voltados para o público jovem: — Eles são fãs muito apaixonados. Tenho amigas de São Paulo doentes por “Rebelde”. Elas enlouqueceram quando souberam que eu ia estar na novela.
A atriz, aliás, foi a responsável indireta pela entrada de Arthur no elenco: o ator, que também fez “Bicicleta e melancia”, encontrou Sophia por acaso na Record, e foi incentivado a se candidatar.
— Todo mundo que vinha para o teste de “Rebelde” fazia mistério. Nem a Sophia tinha me contado! Aí eu disse: “Mas você vai fazer teste para o papel de mulher, e eu para o de homem!” — diverte-se Arthur.
Dois meses de preparação
Depois da peneira, vieram dois meses de aulas de interpretação, expressão corporal e canto, coordenadas pelo ator Roberto Bomtempo, já que o sexteto vai dar origem a uma banda de verdade, tal qual o extinto RBD.
— Nenhuma novela tem isso, a gente só vê uma preparação dessas no cinema — diz Micael, que já foi protagonista de “Malhação”.
Em seu primeiro trabalho como ator, Chay, revelado no “Ídolos”, também acha que esse foi um fator fundamental:
— Sou tímido, mas não fiquei intimidado diante das câmeras. O Ivan (Zettel, diretor) deixou a gente muito à vontade.
A responsabilidade é tremenda, mas os atores preferem não criar muita expectativa.
— A gente só vai ter noção do tamanho quando for ao ar. Eu não sei o que é andar num shopping e ser parada pelas pessoas. Se a gente se preocupar muito com isso, perde o principal, que é a espontaneidade. Mas estamos doidos para ver o resultado, ator é um bicho muito ansioso — conta a também estreante Melanie.
Lua garante que a versão nacional não vai ser simplesmente uma cópia da novela mexicana.
— Vi alguns vídeos dos shows do grupo, mas não é muito o nosso interesse seguir os passos da original. Vamos fazer do nosso jeito.
Mas os fãs não precisam se preocupar: a essência que conquistou milhões mundo afora é a mesma.
— Vamos manter na trama o conceito de “Rebelde”: jovens com conflitos de jovens. Acrescentamos mais personagens, pois as novelas brasileiras exigem mais núcleos. Acho que os fãs vão gostar de ter os rebeldes brasileiros. Um elenco lindo, com talento e muita garra — aposta a autora Margareth Boury.
Fonte: Extra Online
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